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    Euro 2004
    À volta do jogo

    Déjà Vu português

    Texto por João Pedro Silveira
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    Déjà vu, expressão francesa que significa «já visto». É uma expressão que foi usada pela primeira vez pelo psicólogo francês Émile Boirac (1851–1917), no seu livro «L'Avenir des sciences psychiques» [O futuro das ciências psíquicas], e que define a ilusão de já ter vivido um acontecimento ou situação que está de facto a viver pela primeira vez na vida.

    Esse estranho sentimento de Déjà vu, foi o que viveu Portugal a 4 de julho de 2004. A cidade era outra, o estádio não era o mesmo, os onzes eram diferentes, o árbitro era novo, o resultado não foi bem igual, mas contudo todos os portugueses perguntavam-se: «como é que isto foi acontecer outra vez?».
     
    Murro no estômago, take 1
     
    Recuando no tempo até 12 de Junho de 2004, portugueses e gregos tinham dado o pontapé de saída do Euro 2004 no Estádio do Dragão na cidade do Porto. Os anfitriões tinham feito as honras da casa e ofereceram dois golos de vantagem aos visitantes, só reduzindo já perto do final por intermédio da jovem estrela da equipa, Cristiano Ronaldo.
     
    Portugal em choque, com a continuidade na prova em causa, obrigou o treinador Luís Filipe Scolari a efetuar uma verdadeira revolução no onze, apostando predominantemente nos jogadores que tinham ajudado o FC Porto a vencer a Liga dos Campeões, poucas semanas antes.
     
    A vitória sobre a Rússia (2x0), seguida por uma vitória sobre a Espanha (1x0) colocou Portugal na segunda fase, juntamente com os gregos que empataram com os espanhóis (1x1) e perderam com os russos, mas beneficiaram da derrota espanhola no último jogo, passando para os quartos-de-final.
     
    Murro no estômago, take 2
     
    Depois de deixarem ingleses e holandeses pelo caminho, os portugueses voltaram a encontrar os gregos pela frente no dia da grande final, preparados para superarem o trauma da derrota no primeiro jogo, tentando repetir a façanha holandesa em 1988, que depois da derrota na estreia com a União Soviética no jogo inaugural, tinham conseguido a vingança batendo os soviéticos na final por 0x2.
     
    No jogo da grande final, Portugal inteiro parou, e a o favoritismo pendia claramente para o lado lusitano. Os gregos, diziam muitos, não seriam capazes de vencer os portugueses em sua casa por duas vezes consecutivas.
     
    Mas Angelos Charisteas tinha outras ideias, e aos 57´, na sequência de um canto, antecipou-se a Costinha e Ricardo para cabecear para a baliza dos portugueses.
     
    Os da casa ainda tentaram, com muito mais coração do que cabeça reagir, mas Portugal nunca pareceu ser capaz de recuperar o soco estômago, vivendo no medo de errar e e perder a grande final em casa, passar ao lado da história.
     
    Quando Markus Merk apitou para o final, os gregos festejavam desenfreadamente no relvado, enquanto as lágrimas lusitanas corriam mundo. De norte a sul, a «Ocidental Praia Lusitana» vivia momentos de frustração, perguntando-se como tal tristeza podia acontecer? Novo jogo com os gregos e a velha e repetida sensação de tristeza. 
    Déjà vu, expressão francesa que significa «já visto». É uma expressão que foi usada pela primeira vez pelo psicólogo francês Émile Boirac (1851–1917), no seu livro L'Avenir des sciences psychiques [O futuro das ciências psíquicas], e que define a ilusão de já ter vivido um acontecimento ou situação que está de facto a viver pela primeira vez na vida.
     
    Esse estranho sentimento de Déjà vu, foi o que viveu Portugal a 4 de julho de 2004. A cidade era outra, o estádio não era o mesmo, os onzes eram diferentes, o árbitro era novo, o resultado não foi bem igual, mas contudo todos os portugueses perguntavam-se: «como é que isto foi acontecer outra vez?».
     
    Recuando no tempo até 12 de Junho de 2004, portugueses e gregos tinham dado o pontapé de saída do Euro 2004 no Estádio do Dragão na cidade do Porto. Os anfitriões tinham feito as honras da casa e ofereceram dois golos de vantagem aos visitantes, só reduzindo já perto do final por intermédio da jovem estrela da equipa, Cristiano Ronaldo.
     
    Portugal em choque, com a continuidade na prova em causa, obrigou o treinador Luís Filipe Scolari a efetuar uma verdadeira revolução no onze, apostando predominantemente nos jogadores que tinham ajudado o FC Porto a vencer a Liga dos Campeões, poucas semanas antes.
     
    A vitória sobre a Rússia (2x0), seguida por uma vitória sobre a Espanha (1x0) colocou Portugal na segunda fase, juntamente com os gregos que empataram com os espanhóis (1x1) e perderam com os russos, mas beneficiaram da derrota espanhola no último jogo, passando para os quartos-de-final.
     
     
     
    Depois de deixarem ingleses e holandeses pelo caminho, os portugueses voltaram a encontrar os gregos pela frente no dia da grande final, preparados para superarem o trauma da derrota no primeiro jogo, tentando repetir a façanha holandesa em 1998, que depois da derrota na estreia com a União Soviética no jogo inaugural, tinham conseguido a vingança batendo os soviéticos na final por 0x2.
     
    No jogo da grande final, Portugal inteiro parou, e a o favoritismo pendia claramente para o lado lusitano. Os gregos, diziam muitos, não seriam capazes de vencer os portugueses em sua casa por duas vezes consecutivas.

    Comentários

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    motivo:
    MO
    ZZ
    2012-05-12 00h22m por morientes-thebest
    "Depois de deixarem ingleses e holandeses pelo caminho, os portugueses voltaram a encontrar os gregos pela frente no dia da grande final, preparados para superarem o trauma da derrota no primeiro jogo, tentando repetir a façanha holandesa em 1998, que depois da derrota na estreia com a União Soviética no jogo inaugural, tinham conseguido a vingança batendo os soviéticos na final por 0x2"

    Não é 1998, é 1988.

    Emendem se faz favor
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